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Tribunal Regional Federal arquiva inquérito da PF contra Secult; Fábio Novo se manifesta

O deputado Fábio Novo disse que a investigação foi uma manobra eleitoreira para prejudicá-lo na campanha para prefeito de Teresina


Foto: Divulgação

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu, por unanimidade, em julgamento ocorrido nessa quarta-feira (12), arquivar inquérito que apurava denúncias na Secretaria de Cultura do Estado, por supostas irregularidades ocorridas na pasta, quando o secretário era Carlos Anchieta, indicado pelo deputado estadual Fábio Novo (PT).

Com a decisão, o Tribunal se posicionou pela nulidade absoluta de todos os atos praticados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, na fase investigatória.

O desembargador federal Marcus Bastos argumentou, em sua decisão, que reconhecia "a ilicitude dos elementos probatórios", e, em consequência disso, determinou, de ofício, o arquivamento do inquérito policial e a imediata devolução dos bens e valores apreendidos na investigação. Também entre os motivos do arquivamento do inquérito está a violação do princípio do promotor natural.

Para o deputado Fábio Novo, a decisão do TRF traz à baila a manobra eleitoreira que tinha o único condão de o prejudicar na campanha eleitoral para prefeito de Teresina.

"A este serviço – de tentar me desqualificar perante a população de Teresina – devassaram a minha honra e a de pessoas ligadas a mim, muito embora eu sempre me mantivesse íntegro na certeza de que tudo era uma farsa. Agora, a Justiça começa a ser feita. E Teresina vê a diferença de quem fala a verdade e de quem atenta contra a boa-fé das pessoas", argumentou Fábio Novo, durante coletiva de imprensa concedida nesta quinta-feira (13), em seu escritório na zona leste de Teresina.

Fábio disse, ainda, que, apesar dos prejuízos experimentados com uma Operação do tipo, no meio da campanha eleitoral, ter a sensação de que sua honra não foi abalada perante as pessoas é o que mais importa. "Infelizmente, a política virou um jogo de vale-tudo, onde os fins, ou seja, os objetivos, justificam os meios empregados nela para desonrar, deturpar, destruir reputações. Apesar de ter sido vítima dessa artimanha, seguirei como minha conduta reta e republicana", finaliza Fábio Novo.

Entenda o caso

Carlos Anchieta assumiu o cargo ainda na gestão do então governador Wellington Dias e foi mantido na pasta pelo governador Rafael Fonteles. Ele renuncio ao em setembro de 2024, uma semana após a Polícia Federal deflagrar a Operação Front Stage, que mira pessoas jurídicas agraciadas em editais de cultura, promovidos em 2020 pela Secretaria de Cultura do Estado do Piauí e custeados com recursos da Lei Aldir Blanc. Essas pessoas teriam sido favorecidas por funcionários públicos da Secretaria.

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