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O procurador-geral da Câmara Municipal de Teresina (CMT), Pedro Rycardo Couto, informou que o setor jurídico da Casa cumpriu determinação da Polícia Federal e afastou trĂȘs servidores comissionados, cujos nomes estavam vinculados à vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde o dia 3 de abril. Ela é investigada por suspeita de compra de votos e possível envolvimento com facções criminosas.
Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (14), Pedro Rycardo reforçou que a Câmara estĂĄ atuando com total transparĂȘncia e que a investigação não compromete a imagem do Poder Legislativo.
"Quanto à transparĂȘncia, estamos aqui passando todas as informações para a população teresinense. A transparĂȘncia serĂĄ total, até porque estamos cumprindo decisões judiciais. A Casa não tem nenhum motivo para ocultar qualquer informação", afirmou o procurador.
StĂȘnio Ferreira Santos
Edilene Sani Pinho de Melo
Dariele de Melo Pedreiras
Dentre os afastados, apenas StĂȘnio Ferreira estava lotado no gabinete da presidĂȘncia da Câmara. As outras duas servidoras, segundo o procurador, jĂĄ haviam sido exoneradas anteriormente.
"Todos os vereadores tĂȘm indicações na presidĂȘncia. Isso é um procedimento normal, mas cada um sabe a indicação de quem. Todos eles são comissionados. Inclusive, Dariele e Edilene jĂĄ estavam fora dos cargos antes da decisão", explicou.
Agentes da Polícia Federal estiveram na sede da Câmara para entregar oficialmente uma cópia da decisão judicial. Não houve cumprimento de mandados de busca e apreensão.
"A Polícia veio aqui apenas me notificar. A decisão contém informações sobre o papel de cada comissionado, mas não entrarei no mérito para não atrapalhar as investigações", finalizou o procurador.